O que fazer com as Garrafas PET?

Essa é uma pergunta que muita gente têm feito. Pensando nisso, criamos essa página para reunir vários links sobre artesanatos, móveis e utensílios que podemos criar com as garrafas PET que tanto usamos no nosso dia-a-dia.

Reciclagem de Garrafas PET

Quais as vantagens da Reciclagem das Garrafas PET?

• Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.

• Economia de petróleo pois o plástico é um derivado.

• Economia de energia na produção de novo plástico.

• Geração de renda e empregos.

• Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados.

• No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g) e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis. Por esse motivo torna-se rentável sua reciclagem.

• O material não pode ser transformado em adubo. Plástico e derivados não podem ser usados como adubo, pois não há bactéria na natureza capaz de degradar rapidamente o plástico.

• É altamente combustível, com valor de cerca de 20 Megajoules/quilo , e libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono, acetaldeído, benzoato de vinila e ácido benzóico. Esses gases podem ser usados na indústria química.

• É muito difícil a sua degradação em aterros sanitários.

Confecção de Camisas

A fibra têxtil feita de garrafa PET reciclada é o mesmo que poliéster reciclado. Na produção (transformação) do poliéster reciclado utiliza-se 30% da energia utilizada na produção da fibra virgem, ou seja, além da própria reciclagem que contribui para reduzir o lixo no meio-ambiente, a economia no uso de energia também é um ativo ambiental desse produto.

Em média, para se confeccionar uma camiseta, utiliza-se uma quantidade de fibra reciclada que corresponde a duas garrafas PET.

As etapas do processo até chegar na camiseta, basicamente, são:

CADEIA DIRETACADEIA REVERSA
1) Extração do petróleo

2) Processo de refinamento

3) Resina virgem

4) Pré-forma

5) Garrafa

6) Uso pelo consumidor

7) Descarte

8) Coleta Seletiva

9) Moagem e descontaminação

10) Transformação em fibra

11) Fiação

12) Tecelagem

13) Confecção

O gráfico, a seguir, mostra que o maior mercado para o floco de PET reciclado é a produção de fibras para a indústria têxtil (Fonte ABEPET):

Reciclagem de PET no Brasil

ANO - RECICLAGEM pós-consumo|índice

  • 1994 - 13.000 ton | 18,80%
  • 1995 - 18.000 ton | 25,40%
  • 1996 - 22.000 ton | 21,00%
  • 1997 - 30.000 ton | 16,20%
  • 1998 - 40.000 ton | 17,90%
  • 1999 - 50.000 ton | 20,42%
  • 2000 - 67.000 ton | 26,27%
  • 2001 - 89.000 ton | 32,90%
  • 2002 - 105.000 ton | 35,00%
  • 2003 - 141.500 ton | 43,00%
  • 2004 - 167.000 ton | 47,00%
  • 2005 - 174.000 ton | 47,00%
  • 2006 - 194.000 ton | 51,30%

Produção de PET no Brasil para garrafas

  • 1994 - 80.000
  • 1995 - 120.000
  • 1996 - 150.000
  • 1997 - 185.700
  • 1998 - 223.600
  • 1999 - 244.800
  • 2000 - 255.100
  • 2001 - 270.000
  • 2002 - 300.000
  • 2003 - 330.000
  • 2004 - 360.000
  • 2005 - 374.000
  • 2006 - 402.000
  • 2007 - 407.000
  • 2008 - 469.700

Vantagens da Reciclagem

    • Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.
    Embalagens plásticas depositadas em aterro sanitário.
    • Economia de petróleo pois o plástico é um derivado.
    • Economia de energia na produção de novo plástico.
    • Geração de renda e empregos.
    • Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados.
    • No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g) e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis. Por esse motivo torna-se rentável sua reciclagem.
    • O material não pode ser transformado em adubo. Plástico e derivados não podem ser usados como adubo, pois não há bactéria na natureza capaz de degradar rapidamente o plástico.
    • É altamente combustível, com valor de cerca de 20 Megajoules/quilo , e libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono,acetaldeído, benzoato de vinila e ácido benzóico. Esses gases podem ser usados na indústria química.
    • É muito difícil a sua degradação em aterros sanitários.

Selecção

A selecção e pré-processamento da sucata é muito importante para a garantia de qualidade do reciclado. A selecção pode ser feita pelo símbolo que identifica o material ou pela cor (cristal, âmbar ou verde). A separação pode seguir processos manuais ou mecânicos, como sensores ópticos.

No pré-processamento, após a prensagem, é preciso retirar os contaminantes, separando-os por diferença de densidade em fluxo de água (levigação) ou ar. Além do rótulo (polietileno de alta densidade), devem ser retirados da sucata os resíduos de refrigerantes e demais detritos, por meio de processos de lavagem.

Os diferentes tipos de garrafas também podem ser um problema na reciclagem. As garrafas que são usadas para envase de bebidas carbonatadas, precisam de um índice de viscosidade maior que o de uma garrafa de água, por exemplo. Dependendo da aplicação da resina reciclada, a mistura dos dois tipos de garrafas pode dar um efeito complicador no futuro processamento.

Contaminantes

Os principais contaminantes do PET reciclado são os adesivos plásticos A base ou ("base cup") - a famosa base de alguns refrigerantes de Polipropileno. A maioria dos processos de lavagens não impede que traços destes produtos indesejáveis permaneçam no floco de PET.

A cola age como catalisador de degradação hidrolítica quando o material é submetido à alta temperatura no processo de extrusão, além de escurecer e endurecer o reciclado. O mesmo pode ocorrer com o cloreto de polivinila (PVC), que compõe outros tipos de garrafas e não pode misturar-se com a sucata de PET, pois o PVC reage com o PET, transformando-o em outra substância.

O alumínio existente em algumas tampas só é tolerado com teor de até 50 partes por milhão no reciclado.

PET

Politereftalato de etileno, ou PET, é um polímero termoplástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originando um polímero, termoplástico. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.

Possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.

As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser fabricadas na década de 70, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e meio ambiente.

No começo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos, lâminas e garrafas para produtos não alimentícios.

Mais tarde na década de 90, o governo americano autorizou o uso destes material reciclado em embalagens de alimentos.